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O senador Renan Calheiros afirmou, neste sábado (3.jul.2021), que o presidente Jair Bolsonaro “pensa que a Constituição e a PF são dele, que delegado é jagunço”. A manifestação de Calheiros foi feita depois da Polícia Federal (PF) indiciá-lo pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid no Senado
© Sérgio Lima/Poder360
Mais cedo, o senador já havia afirmado que a PF não tinha competência para indiciar um senador e que estava surpreso com a decisão, “justamente agora, quando a PF, instituição de Estado, abre investigação sobre a Precisa para facilitar Habeas Corpus do vendedor da vacina da propina e garantir seu silêncio na CPI” .
Na publicação, o hoje relator da CPI da Covid no Senado, voltou a afirmar que o presidente mandou que a PF investigasse o dono da Precisa para a obtenção de habeas corpus. “Mas, a cada dia chegamos mais perto dos seus crimes”, escreveu o senador.
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A PF indiciou, neste sábado (3.jul.2021), o senador pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A manifestação foi enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) na 6ª feira (2.jul.2021), concluindo inquérito aberto em 2017 para apurar suposto pagamento de R$ 1 milhão em propinas da Odebrecht em troca do apoio do congressista a um projeto de interesse da empreiteira.
Segundo a PF, a investigação apontou existência de “elementos probatórios concretos de autoria e materialidade” e a presença de “indícios suficientes” de que Renan Calheiros recebeu R$ 1 milhão em propinas em 2012 para aprovar a Resolução do Senado 72/2010. VEJA MATÉRIA COMPLETA