Na safra 2020/2021, 17 algodoeiras da região do cerrado baiano estão participando do programa, ante quatro certificadas no ano-piloto, em 2020. As auditorias levam um dia por UBA e são realizadas por uma empresa de terceira parte, a Gênesis Certificações.
A estrutura do programa ABR para a Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) segue a mesma base do original, voltado às propriedades rurais. “O ABR-UBA foi adaptado à natureza da atividade industrial. Exemplo disso é que, além da NR31, a norma que regulamenta a segurança e a saúde na atividade agrícola, o ABR-UBA se pauta, também, na NR 12, que é voltada à segurança no trabalho com máquinas e equipamentos”, explica Barbara Bonfim, coordenadora de Sustentabilidade da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
Com base nos três pilares da sustentabilidade, (ambiental, social e econômico), o ABR-UBA estabelece oito critérios de avaliação: contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança, saúde ocupacional, e meio ambiente do trabalho; desempenho ambiental e boas práticas, e 165 itens de verificação e certificação. O programa é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) gerido em campo pelas suas filiadas estaduais, dentre elas, a Abapa.